O sudeste do nosso país (mais especificamente os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo) parece sempre ter sido a região alvo dos artistas e das bandas baianas mais saudavelmente ambiciosas e mais bem intencionadas com a longevidade de suas carreiras. Muitas foram para lá e não tiveram um bom êxito, se desfizeram ou foram obrigadas a mudar de formação e retornaram com machucados que cicatrizaram de formas diversas mais tarde. Para outros poucos a situação foi diferente e o exemplo mais notório é o da cantora e compositora baiana Pitty. Não acho que com ela tenha sido tão somente uma questão de sorte, ou uma simples exceção à regra. A sorte, uma boa assessoria e ótimos contatos são sim elementos importantes para um artista, mas a competência no que se faz, a experiência de palco e a formação musical são aspectos que falam mais alto neste caso aqui. Me lembro de quando escutei pela primeira vez o seu primeiro álbum, o “Admirável Chip Novo” (2003), e do quanto eu me su