Ainda
me recordo do dia em que, lá para os idos do ano de 1995/1996, em
uma conversa sobre rock’n roll no intervalo da escola, o meu amigo
de sala, Alan, largou: “O meu primo toca numa banda de se fuder de
punk rock, chamada Maria Bacana, o som deles é massa”. Devolvi
para ele dizendo: “Porra, bicho, conheço o som dos caras, é bem
bom, mesmo. Como eu faço para ver um ensaio deles?”. Na cara dura
fiz o pedido para ele, que por sua fez combinou comigo de já no
domingo seguinte conferir o encontro dos rapazes. Já havia assistido
uma apresentação do trio e ela me agradou muito (abrindo para o
Ira!, no Hotel Pelourinho), bastante energia no palco em um
repertório de cerca de trinta minutos, e gostaria de vê-los
ensaiando, para ver como a dinâmica deles funcionava dentro de um
estúdio. Nesse caso numa garagem!
Cheguei a ir a três deles. No primeiro, havia tanta gente, que parecia um show. Cerca de umas vinte pessoas, além da banda e seus instrumentos, meio que se apertavam entre sofás, estan…
Cheguei a ir a três deles. No primeiro, havia tanta gente, que parecia um show. Cerca de umas vinte pessoas, além da banda e seus instrumentos, meio que se apertavam entre sofás, estan…